O sonho da grande maioria dos brasileiros é a aquisição de sua casa própria. O caminho mais rápido e fácil é o financiamento imobiliário fornecido pelos bancos. Se você está aqui, este também é seu sonho, não é? O blog Como Financiar Sua Casa vai tirar suas dúvidas, mostrar as linhas de crédito disponíveis e simular o financiamento pra você.
Aqui você saberá: que tipo de documentação é necessária, quais são as taxas de juros, qual o prazo, quais os percentuais de financiamentos, quais os bancos que possuem condições mais atrativas, quais os limites de financiamento e os conceitos relacionados ao financiamento.
A compra de um imóvel é, muitas vezes, o maior investimento que alguém faz ao longo da vida. É fundamental, portanto, planejar minuciosamente esse passo tão decisivo. A diferença entre quem planeja e quem não planeja se mostra nos números, e de maneira eloquente, ainda mais num cenário de preços altos, como o que vivemos agora.
Hoje em dia, os bancos possuem diversas linhas para financiamento de sua casa, seja pelo programa Minha Casa Minha Vida, seja com a utilização do saldo de seu FGTS, sendo a Caixa e o Banco do Brasil os mais procurados.
Veja, a seguir, alguns bons motivos pra você financiar sua casa:
1. Você pode ter sua carta de crédito em um banco antes mesmo de achar o imóvel
Você poderá ir ao banco e entrar com o pedido de financiamento antes mesmo de encontrar o imóvel que procura. Simule o valor pretendido e peça a inclusão da proposta. Sendo aprovado, o seu banco poderá fornecer uma Carta de Crédito como garantia de que você terá o dinheiro necessário para fechar o negócio. Esta Carta de Crédito tem validade de três a quatro meses. Em média, após a solicitação, a Carta é concedida em até cinco dias úteis.
2. Dá pra utilizar o saldo do FGTS
É possível usar o FGTS em imóveis de até R$ 750 mil, dependendo da região de localização do imóvel. Há outras restrições para usar o FGTS. Se o atual proprietário tiver usado o FGTS quando comprou o imóvel, um novo comprador só poderá fazê-lo novamente depois de três anos. Ele também não pode ser proprietário de outro imóvel na cidade em que trabalha ou mora e em cidades que façam divisa com ela ou que pertençam à mesma região metropolitana.
3. O sistema de prestações decrescentes é o mais vantajoso
Os bancos utilizam dois tipos de tabela para corrigir as parcelas do financiamento. Muitos são os mutuários que se sentem mais seguros com a Tabela Price, em que o valor das prestações é fixo e definido previamente.
No entanto, este blog recomenda o Sistema de Amortização Constante (SAC), na escolha para corrigir as prestações. Embora as parcelas iniciais se mostrem mais altas que no sistema Price. A diferença a favor do SAC, cujas parcelas também são prefixadas, pode chegar a 15% da quantia a pagar ao banco, ou até mais, dependendo do valor do crédito.
Pelas prestações iniciais serem mais altas, a amortização do saldo devedor é mais acelerada. Na SAC, o saldo devedor diminui progressivamente desde o pagamento da primeira parcela, ao contrário da tabela Price, em que a dívida aumenta no princípio, porque a maior parte das prestações iniciais cobre apenas os juros da operação. Só depois de alguns anos o saldo devedor começa a cair.
4. A Caixa não é a única opção e nem sempre é mais barato - cuidado com o seguro
A Caixa Econômica, a despeito de ser pioneira na linha, nem sempre é a opção mais barata no financiamento. Embora os juros cobrados pela Caixa sejam os menores do mercado, outros fatores afetam o custo do financiamento, como o seguro contra danos físicos e contra morte ou invalidez permanente do mutuário, ambos obrigatórios. Muitas vezes, os seguros da Caixa custam mais caro que em outros bancos. Hoje, os principais bancos privados podem oferecer condições mais atraentes. Até o Banco do Brasil, que ficava fora desse ramo, entrou na disputa. Como acontece com outras modalidades de crédito, não é preciso ser cliente de um banco para financiar a compra de seu imóvel com ele.
5. O percentual de financiamento
A maioria dos bancos trabalha com financiamento de 80 a 90% do valor de compra e venda do imóvel.
6. É possível incluir impostos e taxas no crédito
Quase ninguém se dá conta de que, além do pagamento da entrada, ainda terá de pagar um valor considerável, cerca de 3% do valor do imóvel, em impostos, taxas e despesas contratuais, além da taxa de vistoria, que varia de R$ 250 a R$ 1.500, e dos custos contratuais cobrados pelos bancos.
7. A idade do mutuário afeta o valor das prestações
Segundo a legislação em vigor, a idade limite para pagamento da última parcela do financiamento imobiliário é de 80 anos e seis meses. Isso significa que o prazo encurta progressivamente para candidatos com mais de 45 anos e seis meses.
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